terça-feira, 21 de setembro de 2010

O rádio e o artista da música


Fátima Silva entrevistando o Renato e seus Blue Caps. Artigo em homenagem ao dia do radialista 21/09/2010 retratando a atual situação dos radialistas de Campina Grande.
NÃO TEM ONDE CAIR MORTO
O título acima vem se encaixar exatamente na situação que se encontra hoje os profissionais do rádio campinense os verdadeiros radialistas, sem nenhuma intenção preconceituosa ,refiro-me aqueles que são submetidos a imposições das emprêsas que por sua vez não estão optando pela mão de obra especializada, ao contrário as portas estão cada vez mais se fechando para esse universo de profissionais, que, para se manter no trabalho são obrigados a se auto-patrocinar ou seja, comprar um horario sem contar que, para que isso aconteça primeiro ele tem que se estabelecer como agência, corretor de propaganda mais precisamente vendedor de publicidade, algo que antes existia mais era chamado de corretores até mesmo por que essas pessoas que vendiam propaganda para um departamento comercial de uma rádio, eram leigas no assunto de vender propaganda, eram trabalhadores que até então estavam desempregados e se ofereciam para esse tipo de trabalho e que na época rendia dinheiro, esses trabalhadores hoje estão sendo substituidos por um comunicador que agora para garantir sua sobrevivência no rádio é obrigado a ser vendedor da sua propria mão de obra não basta ser um repórter, locutor, editor, produtor enfim não Interessa sua formação profissional ele tem mesmo é que ser um bom vendedor do seu trabalho, por que se assim não fizer não sobrevivera às tempestades dos veículos de comunicação, que hoje visam tão somente o seu faturamento sem se quer priorizar que tipo de produto está sendo oferecido ao ouvinte que é peça fundamental do contexto.
A cada dia o mercado esta se fechando para esses profissionais, alguns já migraram pra outros territorios e nunca mais voltaram a sua cidade de origem, tais como Evandro Nogueira, Maciel e outros, mais existe um grande numero de radialistas que permanecem na sua cidade de origem, são os abnegados locutores que não arredam o pé do seu núcleo preferem fazer da profissão do rádio um bico, ou seja, sair da categoria funcional de locutor, repórter, e se vestir de um free lancer, aquele que se encaixa no gosto das empresas, ou seja, faz a linha e assim vai passando o tempo, e a realidade social pergunta qual a razão dessa avalanche de pessoas que mesmo pertencendo a outras categorias profissionais estão assumindo o lugar de quem realmente tem formação para tal, a exemplo de um médico ter um programa de rádio, ser um radialista, ter a carteira, ter um registro fornecido pelo sindicato do radialista da Paraíba, pessoas completamente alheias às vezes sem nenhum preparo curricular, e muitos ocupam cargos de direção de empresas o que aqui estou a questionar como que numa situação dessas o sindicato representante legitimo da sua categoria não move nenhuma iniciativa muito pelo contrario esta abrindo as portas para esse tipo de penetras a exemplo de prefeito , deputado tem registro profissional do sindicado do radialista da Paraíba, sabemos que ele é uma autoridade mais que isso não lhe da o direito de portar um registro de radialista por que na verdade o fato dele se expressar bem não lhe da o direito de ser tratado como tal mais para que não fiquemos nessa icógnita situação, se faz necessário que sejamos pelo menos consciente do que vem pela frente por que se hoje em campina grande um radialista morre e não tem se quer onde ser enterrado salve-se algumas exceções mais que a realidade é essa mesmo, e eu como narradora deste episódio não tenho nenhuma dúvida de que estou traduzindo a verdade, pois vivenciei situações dessa natureza em tempo não muito distante fato que me deixou Estarrecida com a razão muito simples é que me perdoe à autenticidade do que vou dicertar trata-se de um tempo em que eu era repórter da rádio Borborema, creio que, alguém deverá se lembrar do que vou contar, foi no sepultamento de um profissional que foi um marco nessa cidade e com todo respeito aos seus familiares e aos seus restos mortais ele não merecia o tratamento que lhe foi dado no momento de sua despedida, pois bem gente, esse profissional, ou seja, o corpo dele ficou exposto um bom tempo no cemiterio do cruzeiro e pasmem os senhores era na época um cemiterio recem inaugurado mesmo assim não existia lugar para sepulta-lo, radialista, apresentador, teatrólogo, produtor, editor, era todas essas funções que ele execultava nas empresas associadas, pois este corpo perdurou por um bom tempo a espera de um funcionario do referido setor que fosse providenciar uma cova para enfim realizar o sepultamento coisa que demorou umas duas horas e foi quando uma vereadora de campina grande ouvindo a rádio Borborema e as palavras comoventes da radialista que esta a narrar, se comoveu e que aqui me permita não citar o nome da mesma, pois não tenho autorização para isso, e ai foi exatamente ela que abriu uma cova que tinha um corpo recém sepultado e a mesma mandou que abrisse e colocasse o corpo do radialista que todos esses contratempos se consolidaram às 19 horas daquele dia então.
Pois bem, caros leitores tudo isso aconteceu e eu testemunhei na função de repórter e continuo a testemunhar episódios desse nível que vem se repetindo não somente com radialistas, mas também com jornalistas, outro dia fui obrigada a ouvir de um politico que aqui não vou citar nomes por questões de conveniência como sabemos o politico pode até não gostar por que foi a mim que ele confessou senhores esse jornalista era acessor do político por sua vez meu grande amigo, na verdade, ele não tinha onde cair morto por que quando faleceu estava sem vestimenta foi sepultado com terno do próprio com uma das suas roupas para que o corpo do jornalista não fosse sepultado pelado e como se não bastasse também não tinha lugar onde sepultar o mesmo e ele foi enterrado no túmulo da fãmilia pois então, que me perdoem os que assim não concordam, mas em respeito aos que já se foram e os que hoje são os verdadeiros radialistas de campina grande ,refiro-me aos locutores, repórteres, editores, produtores, os que fazem vocação da sua profissão espero não ter inflamado o ego de alguns que hoje estão sendo bem suscedidos por que existe sim em campina grande nomes e fama o que parece estar com a razão na verdade é o que vive bem hoje principalmente aqui na cidade aquele que tem prestigio político que é repórter de si mesmo que faz qualquer coisa para estar no microfone até mesmo voltar ao passado trocar gato por lebre, aqueles apresentadores que se setem num pedestal às vezes ate troca o dia pela noite por que em tempos de hoje não se escuta mais falar em produção jornalística as Am’s preferem tocar música em seu horário o que seria papel das Fm’s, em contra partida as Fm’s assumiram a função das Am’s que é a maior parte dos seus horários são dedicados a programas jornalisticos aquele tradicional que tem palta, edição, produção, enfim toda uma fixa técnica não dar pra entender em que mundo nos estamos e como diria o Bom baiano Joselito Lucena um dos maiores ícones da narração esportiva é uma chovalhação de pessoas que segundo ele ,não tem a menor qualidade de profissional e Joselito acrescenta: estamos vivendo a maior e a pior fase do rádio campinense visto que com raríssimas excessões, o sindicato dos radialistas da Paraíba mais precisamente na pessoa do senhor presidente que assina pelo nome de Moisés, e que se considera vitalício no cargo ,não vem executando nenhuma medida que possa coibir esses abusos de achatamento da categoria que tem enfrentado tempestades seguidas sem se quer saber o rumo da história e ainda por cima ter que aceitar as iniciativas nebulosas de um representante da classe.

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