segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Professores não se sentem preparados para inclusão

Falta de capacitação profissional, escassez de material didático e salas de aula superlotadas são os principais motivos
Maria Gizele da Silva, da sucursal Ponta Grossa - O Paraná, e de modo geral o Brasil, ainda estão dando os primeiros passos para a inclusão de alunos com deficiência nas escolas normais. Conforme os próprios professores, é preciso aparar arestas. É o que sugere uma pesquisa feita via internet pelo Tribunal de Contas do Estado para elaborar o parecer prévio das contas do governo estadual referente ao ano passado. Os professores elencaram os motivos que dificultam a inclusão: falta de capacitação profissional, escassez de material didático e salas de aula superlotadas. Dos 1.623 professores da rede estadual que responderam aos questionários, 75% dizem que não se sentem preparados para dar aulas para alunos deficientes. No curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por exemplo, os acadêmicos têm apenas 68 horas-aulas – o equivalente a duas aulas por semana – de educação inclusiva e a mesma quantidade de aulas sobre linguagem de sinais, chamada de Libras. A disciplina deveria ser aplicada em todas as licenciaturas, mas por enquanto, está restrita à Pedagogia. A Secretaria Estadual de Educação e as secretarias municipais promovem cursos de capacitação aos professores já formados. “Muitos professores não fazem os cursos, não se especializam”, diz Julia Maria Morais, da direção de educação especial da APP-Sindicato.

Em segundo e terceiro lugares na lista de queixas dos professores estão a falta de material didático (63,6%) e salas muito cheias que impedem o atendimento individualizado ao aluno com deficiência (56,3%). Além disso, os portadores de deficiência ainda têm de enfrentar barreiras físicas nas escolas (52,5%) e o preconceito de outros alunos e dos pais dessas crianças (52,3%). Para a chefe do departamento de educação especial e inclusão educacional da Secretaria Estadual de Educação e presidente do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência, Angelina Mattar Matiskei, os números não podem ser analisados sozinhos, mas dentro do contexto da educação inclusiva. “Estamos fazendo um processo de inclusão que é gradativo e crescente”, aponta. Em 2004 foi feito o primeiro concurso para contratar professores de educação especial. Angelina afirma que há uma década a realidade era outra. “Nenhum professor estava capacitado, não havia rede de apoio.” Das 2.126 escolas, a maioria foi construída há muitas décadas, quando ainda não se discutia acessibilidade.

Na opinião da pesquisadora e doutora em educação Esméria de Lourdes Savelli, o caminho está errado. “Do meu ponto de vista existe um equívoco muito grande. O aluno especial tem direito à inclusão no ensino regular, mas da maneira como ela acontece é irresponsável porque é preciso ter professores especializados. Eu sou a favor de o aluno especial ter aula no ensino regular, mas em uma turma menor e com professor especializado”, aponta. O professor Luiz Alberto Guimarães, que atua nessa área, diz que as escolas não estão preparadas para atender aos alunos com deficiência. “Acho difícil ter uma solução em curto prazo porque primeiro é preciso melhorar a estrutura física das escolas e segundo que todo profissional precisa abraçar essa causa, sendo que a oferta de cursos de capacitação tem que partir do estado ou das redes municipais”, opina. Hoje, a rede estadual do Paraná tem 37.086 alunos especiais.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Federalização da UEPB. Nepotismo.

Em algumas iniciativas do poder público estadual, esta seria uma das mais louváveis atitudes por se tratar de uma instituição que ao longo da sua existência vem sendo usada como mecanismo político partidário sem que nenhuma prerrogativa contenha os ânimos daqueles que o administra. Mantenho essa opinião, por que venho observando que alguns departamentos quase que setenta por cento dos quais são tratados digo melhor, administrados por pessoas que visam tão somente o sucesso financeiro pessoal ou seja, o departamento de comunicação por exemplo, o mesmo que eu um dia passei por ele como graduada e que tenho tentado colaborar com o mesmo e não tenho tido oportunidade por que nesse mesmo setor impera um nepotismo desenfreado desde de que eu fui aluna dos professores na época Rômulo Azêvedo que tinha ao seu lado o seu irmão Romero Azêvedo que numa circunstância emergente era aluno e professor ao mesmo tempo, pois bem, a coisa não mudou de lá até os dias de hoje, a professora Gorete Sampáio que também ingressou na mesma ordem hoje atua ao lado de sua irmã Gisele Sampáio que por mera conveniência familiar decidiram trabalhar lado a lado até por que fica tudo mais cômodo em familia, uma mão lava a outra então diante dessa realidade não temos outra forma mais legítima de opção somente com a federalização da instituição poderia-mos cobrar providências a respeito desses episódios institucionais que muito vem prejudicando o contexto educacional acadêmico da universidade(isso só ocorre atualmente, com a referida como um todo), por que se a instituição convive com essa realidade e não toma a devida providência é por que comunga com a mesma idéia ou seja come no mesmo prato, é cúmplice de tal maneira que admite que um professor tenha passado vinte cinco anos fora da sala de aula e depois se reapresente com o beneficio de aposentado, isso é fato que eu saiba já consumado, por tanto, essas barbaries vem se registrando ao longo da existência do departamento de comunicação social da UEPB.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010


Regência Fantasma
O titulo acima retrata uma situaçao inusitada que envolve o segmento artistico musical da cidade. Em Campina Grande .Músicos e cantores, compositores estão sobre uma regência considerada fantasma, é que durante quinze anos foi instalado na Rua Tira Dentes centro de campina grande sexional ordem dos músicos que na época era responsável pela expedição de identidade profissional e que para ter acesso a tal documento eles pagavam quantias vultuosas que a preços de hoje causava alguns prejuizos que por sua vez eles eram obrigados a remeter aos cofres da entidade.
Ocorre que a dita carteira de músico foi recentimente identificada como expedição falsa que durante quinze anos recolheu de vários profissionais da música uma soma quantitativa o que deixou o artista Alexandre Tan revoltado pois o mesmo está decidido em formatar uma denúmcia coletiva a ordem dos musicos do Brasil pela lesão sofrida. Ofato provocou uma tormenta aos artistas da musica local, de forma que já está sendo cogitado a promoção de uma mobilização coletiva a imprensa provocando assim a retratação dos que se diziam representantes legais do orgão que durante quinze anos se travestiram de fiscais e delegados da entidade. Por outro lado, segundo Tan, a manifestação de repúdio a esses abusos também virão em forma de idenização financeira já que, todo ano ele reembolsava aos cofres da instituição, a quantia de duzentos e cinquenta reais(250,00) num período de quinze anos é considerada uma grande soma em dinheiro afirmou Alexandre Barros (Tan).